Lá é roupa na qual levar leis e direitos Pro povo vencedor com sangue ainda exposto E a plebe da montanha quando pousa o arado? O que não vais dizer vendo o juiz vestido Assim? Convém à testemunha usar multícia? Agudo mestre, indômito, da liberdade, Crético, transpareces. Tal mácula passa E fará mais, tal qual rebanho inteiro em pasto Pega em conjunto a sarna ou a impigem dos porcos E o míldio passa de uva a uva só de olhar. en habitum quo te leges ac iura ferentem uulneribus crudis populus modo uictor et illud montanum positis audiret uulgus aratris. quid non proclames, in corpore iudicis ista 75 si uideas? quaero an deceant multicia testem. acer et indomitus libertatisque magister, Cretice, perluces. dedit hanc contagio labem et dabit in plures, sicut grex totus in agris unius scabie cadit et porrigine porci 80 uuaque conspecta liuorem ducit ab uua. Na passagem, que ainda comenta a roupa de Crético, Juvenal explora os contornos da falta de decoro que ela representa: a nudez que ela
'Amanhã Vou cedo a cerimônia, ao vale de Quirino.' 'O que celebram?' 'O quê? Põe véu meu amigo, Muitos não convidou.' Se eu vivo mais, farão, Farão às claras, pedirão que conste em ata. Nesse ínterim, tormento enorme aflige as noivas Pois não podem parir e assim prender marido. O bom é que nenhum poder da alma no corpo Concede a natureza e estéreis também morrem. Não serve Lide inchada co' a caixa de unguento Nem serve dar as mãos a luperco ligeiro. ]‘Officium cras primo sole mihi peragendum in valle Quirini.’ ‘quae causa officii?’ ‘quid quaeris? nubit amicus nec multos adhibet.’ liceat modo vivere, fient, 135 fient ista palam, cupient et in acta referri, interea tormentum ingens nubentibus haeret quod nequeant parere et partu retinere maritos, sed melius, quod nil animis in corpora iuris natura indulget: steriles moriuntur, et illis. 140 turgida non prodest condita pyxide Lyde, nec prodest agili palmas praebere luperco. Nessa parte, Juvenal f
Ainda sobre a última postagem, eis mais um dos motivos pelos quais gosto do verso 63: O pirata que cita versos aleatórios sem nenhuma relação com o contexto é uma das muitas delícias da coleção do Asterix. Pra quem gosta, a pérola está nesse maravilhoso título: Já vi gente torcer o nariz pra esse volume, que nado foi escrito pelo par Uderzo e Goscinny, mas eu pessoalmente acho que ele é não só uma linda homenagem aos criadores da série, mas também uma super aula bacana sobre a escrita da história.
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