Logo algo vais ousar mais feio que essas roupas; Ninguém fica tão torpe de repente: acolhe-te Aos poucos quem em casa põe fitas compridas Na testa e envolve seu pescoço com colares E a Boa Deusa aplaca com ventre de porca E grandes taças. Mas por hábitos estranhos A mulher acossada não passa em tal porta: O altar da deusa é só dos machos: "vão, profanas!" Gritam, "não geme aqui flautista em tuba alguma!" Faziam tais orgias com fachos secretos Baptas bons em cansar a cecrópia Cotito. foedius hoc aliquid quandoque audebis amictu; nemo repente fuit turpissimus. accipient te paulatim qui longa domi redimicula sumunt frontibus et toto posuere monilia collo 85 atque bonam tenerae placant abdomine porcae et magno cratere deam. sed more sinistro exagitata procul non intrat femina limen: solis ara deae maribus patet. 'ite, profanae,' clamatur, 'nullo gemit hic tibicina cornu.' 90 talia secreta coluerunt orgia taeda Cecropiam soliti Baptae lassare Cotyton...
Esse trecho figura em muitas discussões teóricas sobre o gênero satírico, dado que é tido como uma das principais exposições metalinguísticas do programa poético de Juvenal. O alvo da sátira são os hipócritas, que aqui são agudamente descritos. Vv. 1-3 Mais além da Sarmácia e do Mar Glacial Quero fugir se coisas moralistas ousa Quem simula ser Cúrio e vive em bacanais. Vltra Sauromatas fugere hinc libet et glacialem Oceanum, quotiens aliquid de moribus audent qui Curios simulant et Bacchanalia uiuunt. O traço da indignação da persona satírica é apresentado no verso 1, antes mesmo de que se conheça o objeto desse afeto: é melhor fugir para os piores buracos que os romanos conhecem a tolerar os hipócritas. A conformação geográfica é um bom ponto de partida para a proposição da sátira, como se pode ver, em Juvenal, também na sátira 10. Deve-se explicar que por Oceanus (que traduzimos como mar , por economia), os romanos nomeavam a extens...
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